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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

VAMPIROS DE CURITIBA

OS VAMPIROS DE CURITIBA é uma alusão ao título de uma das oras mais conhecidas de Dalton Trevisan, que ao lado de Paulo Leminsky são um dos grandes escritores de Curitiba. No caso, deu título a reportagem da antiga revista Bizz, onde citam os obscuros Indigente.
DOWNLOAD AQUI.

Bombardiers - Souviens-toi (Bordeaux ao vivo 29/11/2008)


Neste final da primeira década do Século XXI, poucas bandas, sob minha perspectiva, compõem e produzem algo relevante, como nos saudosos anos 80. Porém, rompendo a muralha temporal e aceitando viver nesta época, encontro bandas que, através de muito trabalho, vontade e determinação, lançam novas obras, afirmando que o Oi! e o punk-rock não podem ficar restritos à lembranças e saudosismos. Temos vitalidade! E o Bombardiers, da França, em dois álbuns, é uma destas manifestações!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

SATELITE KINGSTON - EL ENEMIGO 2010

Pra quem gostou do Ska Portenho do Satleitew Kingston, uma das melhores bandas de ska Sulamericanas e quiça do mundo, agora adicionam vocais femininos bem ao estilo Doreen Shaffer, que vocês podem conferir : DOWNLOAD AQUI!!!!!!

Brasília Oi! & punk-rock gig!

DOA e Olho Seco no Rio de Janeiro!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O CARBONÁRIO Nº2

Segundo Numero d´O CARBONÁRIO: Punk Rock OI! & Rock n Roll. Neste número entrevista com André Barcinsky e diversas resenhas. Este é um registro, prefira zines de papel! Faça seu zine!
DOWNLOAD AQUI!

MOONWALK: SKINHEAD REGGAE ANTHEMS FROM TREASURE ISLAND!

SÓ PEDRADA! DOWNLOAD AQUI!!!

sábado, 12 de novembro de 2011

Cock Sparrer - ao vivo (DVD)

Uma boa para este fim de semana: assistir este video de quem dispensa apresentações! Afinal, lendas são lendas...

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Causa Torpe - "DemONstage" (2010)

Eles surpreenderam o Brasil, em 2010, com seu primeiro trabalho! Esta demo foi gravada ao vivo, quando abriram para o Brassic e, ainda assim, era sua gig de estréia! Letras honestas e polêmicas! Crueldade Oi!/punk de BsB! Alguns membros tocam na Ação Hostil, outra banda de sua cena local.

Arroto - prévia de novo single!


A banda streetpunk/Oi! carioca Arroto está preparando novo single. Aqui, um pedaço de uma das novas canções da banda.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Jenny Woo Gig!

sábado, 5 de novembro de 2011

Entrevista: 365!!!


Oriundos da primeira banda punk brasileira a lançar um single (a clássica Lixomania e seu registro "Violência e Sobrevivência" em 1982), as origens da 365 e seu posterior desenvolvimento são relatadas por Finho, seu vocalista. Palavras bastante francas e maduras, ditas por alguém que viveu os primeiros dias do punk-rock no Brasil!

Vontade & Luta) É uma honra entrevistar uma banda com um trabalho que, tecnicamente, considero complexo para a musicalidade punk da década de 80. Quais motivações para que, do punk-rock tradicional paulistano do Lixomania surgisse algo como o 365?

365) O nome 365 tem uma história. O Lixomania foi se apresentar no Sesc- Pompéia (Fábrica do Som, etc)acho que em 83. O público conseguiu arrancar até os bancos presos em concreto.Foi um desastre. Mesmo para os shows punks, a quebradeira foi demais e os caras decidiram mudar o nome da banda com medo de não conseguirem mais tocar em outros lugares. Inventaram esse nome numa festa na casa do Julio Barroso (Gang 90).Fizeram uma apresentação com esse nome, se muito,depois voltaram ao nome Lixomania.Logo depois,deram um tempo de tudo. O Miro de Melo (baterista - Lixomania) gravou um trabalho (demo) comigo e com o Mingau (atual Ultraje a Rigor) em 1984 e nos falou de sua vontade de reativar o nome 365, mas sem o repertório do Lixomania. No fim de 85 nos reunimos. Ari Baltazar (Fator Zero/Fogo Cruzado), Mingau (Ratos de Porão), Miro de Melo (Lixomania) e eu que fazia letras pro pessoal que pedisse e tinha um trabalho solo acústico que valorizava mais as letras do que o som. Não havia uma consciência política muito menos a valorização da raiz paulista no meio rock daquela época. Tinha o tal do "Pobre Paulista" do Ira!, mas era mais racismo velado que outra coisa. Comecei a falar da história de São Paulo em entrevistas e mostrei alguns contos meus onde eu realçava a geografia da região pros caras e eles gostaram. Fiz a letra de São Paulo que o Ari musicou e o negócio explodiu.Isso foi estranho,também. Em meados de 86 a RCA nos chamou ao Rio para fazermos uma demo para eles. Ficamos uma semana gravando. Voltamos 15 dias depois para mixar, então o técnico falou:"Vocês não tem nada mais calmo?" Mostramos São Paulo achando que o carioca ia chiar,mas o cara falou :"gostei". Pra resumir: os caras não quiseram a gente e ainda deram a fita de presente. Voltamos pra São Paulo onde uma rádio recém-inaugurada (89fm) pedia trabalhos de bandas independentes.Levamos e a música tocou por seis meses como demos até que o disco saísse pela Continental que nos contratou quando a músicas passou a tocar dia e noite.

V&L) Por que "Grândola Vila Morena"? Na época do lançamento de seu primeiro álbum, recordo-me que vivíamos os primeiros anos da Nova República. Seria uma recordação de um fenômeno semelhante ocorrido com nossos irmãos portugueses em sua História?

365) Sou descendente de portugueses, mas não me animei muito com a revolução dos Cravos (tinha 11 anos-74). O Ari é filho de portugueses e ouvia isso em casa, mas sem ideologia na parada. Tacou um arranjo punk na música mais pelo feeling que outra coisa.


V&L) Após o segundo álbum, “Cenas de um Novo País”, quais motivos levaram à criação do MMDC?

365) “Cenas de um Novo País” saiu em 1990. A mídia se voltou para o pagode, lambada, axé, enfim.O rock voltou para o underground e fomos seguindo nosso caminho do jeito que dava. A tensão era grande devido à falta de dinheiro, principalmente. Tínhamos atritos freqüentes por causa de várias diferenças internas, entre elas vícios! Meu negócio sempre foi alcoól. Isso me afastava das rodinhas e tchurmas que curtiam outras coisas que os caras também curtiam. Um dia me desentendi feio com o baterista e saí. No mesmo dia o guitarrista e o baixista (M. N. Junior) vieram pedir pra entrar no projeto que eu vinha montando havia alguns meses. O MMDC era uma radicalização da minha visão de um Brasil visto pela ótica bandeirantista. Fizemos um disco bem recebido, mas os “vícios” da relação anterior minaram o projeto e eu pus a banda pra gelar.


V&L) Embora considere, particularmente, o MMDC bem parecido com o 365, ainda encontro algumas diferenças. Principalmente que, em seu álbum, "Non Ducor Duco", encontramos uma banda nova com músicos portadores de uma nítida identidade. Como é a interação musical entre vocês para compor?


365) O MMDC de NON DUCOR DUCO é o 365. O baixista M.N. Junior havia substituído Callegari (ex-Inocentes) que havia substituído Mingau. O guitarrista é Ari Baltazar que já tocava e compunha comigo no 365. O baterista era free-lancer. O nome em latim eu tirei da bandeira do município e significa "Não sou conduzido, conduzo". O trabalho gráfico, tirei de cartazes e figuras da revolução constitucionalista de 32. As músicas são minhas ou minhas e do guitarrista, exatamente como era no 365.

V&L) Duas canções do primeiro álbum admiro bastante: “Fúria” e “Nunca mais Seremos os Mesmos”. O que você poderia dizer sobre estas canções? Na época como hoje, o que, afinal, você poderia explicar sobre suas letras?

365) As duas refletem o meu rompimento definitivo com minha família e aquilo que eu achava que eles representavam. Sou filho de um soldado da PM e uma costureira. Uma família evangélica de brancos muito pobres que moravam em um lugar miserável. Sem água encanada, sem esgoto,sem asfalto e sem iluminação pública.O rock e principalmente a literatura foram a minha maneira de sobreviver a toda aquela miséria e frustração. Por outro lado, sabia que aquele auê todo não ia durar muito. As bandas eram ingênuas e tava na cara que nós não suportaríamos o choque com o “meio artístico”. Deu no que deu! Fizemos a nossa panela e só uma meia-dúzia sobreviveu. Hoje, aos 48 anos de idade, sei que o combate deve ser dirigido àquilo que me cerca. Nunca dei um centavo para traficantes, mas concluí que não devia dar dinheiro pra fábricas de bebida ou de cigarro. Não bebo e não fumo e isso foi muito difícil mas necessário. Não encaro mais a religião como um mal em si, porém, passei a “perceber” o mal como uma entidade real.

V&L) "São Paulo", uma forte e marcante canção! Outro dia, há alguns anos atrás, escolhendo canais na TV, esbarrei em uma reprise de uma novela do SBT e, pelo que vi, era da década de 90 e, qual minha surpresa por que fiquei detido na tela? Esta música estava na trilha sonora desta produção! O que falar sobre ela?

365) Quando fiz São Paulo, imaginei uma superposição de clichês como uma metáfora do que é ser paulista. Sempre achei muito estranha a maneira como algumas pessoas se referem à cidade, por exemplo como feia ou fria. Vejo gente que descreve sua cidade citando a natureza que a rodeia como parte integrante dela. Isso pra nós é impensável. Cidade é aquilo que nós construímos. É assim que nos vemos. Isso aqui não era uma capitania hereditária onde um bando de colonos veio explorar e depois sumir. Desde o começo, quem vem prá cá vem sozinho, vencer ou morrer tentando. É mais ou menos essa a idéia. Um monte de gente regravou a música. Bandas de rock das mais diferentes ideologias pop, baião, pagode. É inexplicável!



V&L) Quais ocupações atuais de seus integrantes? E o que tem inspirado nestes tempos para criar novas músicas? O que preferem ler e assistir?


365) O Ari trabalha na administração de um aeroporto. O Miro levanta fundos pra uma casa de apoio à crianças portadoras de deficiência,administrada pela irmã dele. Eu fabrico biscoitos artesanais que forneço para cafés e restaurantes. Os temas que nos inspiram são os mesmos: Injustiça social, hipocrisia...o tempo! Os caras vão a muitos shows e dizem não gostar de literatura. O que eu mais gosto é de ler e escrever. Poesia (Pound, Rilke, Baudelaire, Elliot, Alvares de Azevedo, Mario de Andrade, Guilherme de Almeida...). Prosa (Oswald de Andrade, Monteiro Lobato, Antonio Bivar, João Antonio...). Me interesso bastante por cinema e artes plásticas mas isso é muito mal visto no lugar de onde venho (Freguesia do ò). O músico popular, em geral, tem pouco interesse por arte!


V&L) Nunca assisti sua gig. Esperamos sua apresentação aqui no Rio! Afinal, vocês apontaram novos caminhos na música punk brasileira! Seria uma aula assistir sua apresentação!

365) Esperamos voltar em breve ao Rio. Quanto a disponibilizar,como as músicas estão editadas, prefiro responder que o controle delas está fora do meu alcance.Que haja paz no seu coração. “Pro Brasilia Fiant Eximia”.


V&L) Muito obrigado pela entrevista, Finho! Forte abraço!

E, aqui, você baixa o primeiro álbum desta que é uma das maiores bandas punks brasileiras! Link abaixo:

http://www.megaupload.com/?d=5P5D5SRC - 365 (1987)

E por falar em Expulsos do Bar: t-shirts disponíveis!

Com a própria banda, você adquire a t-shirt! R$30,00 com a banda ou, via Correio, R$36,00 (frete)! Escrevam para expulsosdobar@yahoo.com.br!!!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Expulsos do Bar na gig!


Da geração 90 para cá, deixamos para vocês uma das melhores bandas Oi! brasileiras da atualidade! Confiram sua apresentação em um festival em sua cidade - natal, Vila Velha, em Espírito Santo. "Acorda Brasil"!

Skrewdriver - "The Early Years Vol. 01 e 02"

Por que esta banda e este disco? Esta compilação de uma das mais infames bandas que já existiram no Reino Unido, marcada por seu extremismo político e violência, deixara uma rica obra musical! Nesta coletânea, onde encontramos seu primeiro álbum "All Skrewed Up" completo e seus singles lançados na década de 1970, temos a oportunidade de escutar os primórdios desta banda. Suas letras, neste disco, abordam situações do cotidiano de Stuart e sua gangue. Outras, como a famosa "I Don´t Like You", sobre relações de trabalho. Quanto ao som, percebe-se nitidamente as influências de Who e Stones em sua musicalidade, principalmente nos vocais de Stuart em algumas passagens como, também, em alguns riffs de guitarra, lembrando as raízes sessentistas sob a era punk. Um excelente disco!

http://www.megaupload.com/?d=S0QPA4N8 (copie este link)!

Favo de Fest! Parte 02 - Carburadores!








O EP/demo da Honor Ferox no lugar certo!

Os músicos divertem-se!