Mais uma compilação da Olifant Records, com a nata do Oi! e punk polonês! Bandas como The Gits, Lumpex 75, All Bandits e BTM, presença constante em suas produções, ao lado de outras desconhecidas, porém com vigor como Bulbulators (excelente) e a atualmente consagrada Horrorshow. Imperdível álbum! Letras em polonês!
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quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Broken Buttocks - "Skinhead Rock ´n´ Roll" 7" (2002)
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Thrudvang - "Fornstora Dagar" (1996)
terça-feira, 24 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
VA - "Polska Gola!" (2006)
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Skinhead Artist: Zé Colméia (RJ) - BRASIL
Mais? Veja na antologia de histórias em quadrinhos independentes Favo de Fel! Adquira o seu exemplar através do endereço www.favodefelcomics.blogspot.com!
terça-feira, 10 de agosto de 2010
"Back in 77" - festa punk 77 no Rio de Janeiro - 08/08/2010!
Aconteceu, no Audio Rebel, em Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, a primeira edição da festa "Back in 77", promovida por Sidney, da banda Arroto. Bandas como Kopos Sujos (RJ) e The Ticks (SP) realizaram ótimos shows! A primeira, surpreendendo e, a cada apresentação, encontramos uma inovação em seu repertório. Quanto aos Ticks, não conhecia seu trabalho e fiquei muito impressionado com sua musicalidade, radicalmente punk-rock 77, e uma enérgica apresentação! Quanto às pick-ups, somente vinil! E punk!!!!!!!!!!!!!!!!!! Realmente, foi um evento para matar seu jejum por uma excelente noite punk-rock! A Favo de Fel Comics também esteve presente, com o artista Roberto Hollanda expondo seus fanzines e mais publicações da FdF! Confiram as fotos! E espero que apareçam na próxima edição!
Vinil! E punk!
Fanzines e mais publicações da Favo de Fel Comics!
Kopos Sujos (RJ)
The Ticks (SP)
1977?
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Skinzine "Protesto Suburbano" N.º 44 (1999)
One Way System - "No Return" (video para TV)
Lembro-me que, em minha juventude punk, grudava meus olhos na tela para assistir, no VHS, este clip com a máxima atenção possível! Na época, conseguir videos de punk e Oi! era uma grande dificuldade! Caso não tenha este video, adquira no link abaixo!
http://www.megaupload.com/?d=2VR3P9E4 - No Return (on TV)
CRASS - Documentário! (video)
Um ótimo documentário, produzido para a TV, sobre esta que foi um dos marcos na história do punk-rock britânico, na década de 70! A estética e o som, muito originais no caldeirão de bandas que assolavam a Inglaterra nesta época, como também seu engajamento político, tornam-se destaques nas entrevistas. Ainda possui depoimentos de Colin (GBH) e John Lydon (hehe). Importante ítem!
Especial Psychic Possessor!
Saindo um pouco da linha de nosso blog, resolvi postar esta banda que, sob minhas observações, realizou mudança profunda em sua musicalidade, surpreendendo diversas vertentes no underground brasileiro, fim da década de 80, de um death/thrash metal com influências de hardcore e, em seu disco seguinte, gravando um dos melhores discos de hardcore nacional de todos os tempos, e letras muito diretas e francas! Antiga banda do Boka (Ratos de Porão).
Toxin Diffusion (1988) http://www.megaupload.com/?d=TQ9M3P7E
Nós Somos a América do Sul (1989) http://www.megaupload.com/?d=KZR78IBE
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Festa! Party! Fiesta! Fest! "Back in 77" Rio de Janeiro
Acontecerá no Audio Rebel, em Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, festa promovida por Sidney, vocalista da banda Arroto. Duas coisas muito importantes neste evento: discotecagem APENAS em vinil, e somente PUNK e suas vertentes!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! E, também, mostra e venda de fanzines, com a presença da Favo de Fel Comics!!!!!!!!!!!!!!!!! Nosso blog estará presente, registrando este evento! Para inserir seu nome na lista amiga ou, para maiores informações, escreva para o mail backto77party@gmail.com A/C Sidney (Arroto). Vamos agitar?
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Entrevista: Causa Torpe (banda) - Distrito Federal/Brasil
Através de Primata, companheiro do blog Letras Punk e baixista de nosso projeto musical, visitei seu perfil para conferir esta banda. Considerei sua iconografia muito bem elaborada e, ao escutar seu som, e como buscava bandas novas brasileiras, fiquei muito satisfeito e confiante na exsitência das sonoridades punks brasileiras! Nesta entrevista, conhecemos uma banda que, apesar das dificuldades encontradas em nossas vidas, e não se deixando abater pela ansiedade, produz um dos melhores sons nacionais da nova safra! Confiram a entrevista e a demo, disponível no fim da postagem!
Vontade & Luta) Brasília tem uma longa tradição em bandas. Além do Aborto Elétrico, nomes como BSB-H e ARD, com seu hardcore autenticamente podre e rude, respectivamente. Comentem como foi a cena, sonoricamente, dos anos 90 até a atualidade.
Causa Torpe) Falar no Aborto Elétrico é interessante para a compreensão do que se constrói no underground brasiliense. Essa banda, como todos sabem, é a banda que pôs Brasília no mapa da música no Brasil. Ela foi formada por um pessoal da capital, cujo modus vivendi era o típico de um setor da juventude brasiliense da época.Vale ressaltar que Brasília é um nome dado a uma região e a uma cidade. Existe todo o Distrito Federal (composto por uma periferia bem peculiar) e existe o Plano Piloto e seus bairros. Esses dois são habitados por pessoas de diferentes origens, classe e costume. É possível identificar bem claramente o que é um e outro por aqui.BSB-H e ARD, nos anos 80, estavam no contexto de uma geografia menos populosa e, por conseqüência, mais homogênea. O que o Distrito Federal é hoje, em 2010, é bem diverso do que era naquela época. Mas já ali nascia o que se desenvolveu nos anos 90.As presepadas tanto de políticos, quanto da mídia a irreverência, a crítica social e a chacota eram o mote de várias bandas que tendiam para um ou para outro nos temas de seus trabalhos. Isso se deu principalmente entre as bandas de Hardcore e seus subgêneros, que apesar da alta rotatividade, nos parece ter sido sempre o forte no DF, havendo, efetivamente, uma numerosa quantidade de grupos, shows, gravações e outros materiais. O Punk-Rock teve representações de peso, como o Detrito Federal, Desakato à Autoridade e Filhos de Mengele (que se desdobraria nos Raimundos, mais tarde).
Muito se fez nos anos 90 e hoje existe uma infinidade de bandas, mas nem tanto nos serve de herança ou influência...Quanto à música Oi! sabe-se que desde os anos 80 existiam grupos que possuíam alguma relação com a cultura(o Carecas do Planalto, por exemplo), mas musicalmente, até os dias de hoje, pouco se teve. Com exceção do Tropel (Oi!) que surgiu entre o final da década de 90 e início dos anos 2000. Essa banda foi um marco, sendo a única a tocar música Oi! que se tem registro, se assim não for, é a única cujo trabalho fonográfico é bem desenvolvido e de qualidade, tendo superado fronteiras.
Já a "cena" Street Punk no Distrito Federal, se é que se pode chamar assim, sempre foi muito minguada. Ela ainda está engatinhando, ou apenas anuncia os primeiros sinais de seus passos. Temos ouvido falar de algumas bandas que começam a ensaiar, novas pessoas que tem circulado pelos cenários do DF demostrando alguma afinidade com o som. Mesmo assim, falta apoio, infra-estrutura, faltam bandas, faltam pessoas esclarecidas e sobram desentendimentos. Desentendimentos entre as pessoas e entre as bandas. É lamentável.
Muito se fez nos anos 90 e hoje existe uma infinidade de bandas, mas nem tanto nos serve de herança ou influência...Quanto à música Oi! sabe-se que desde os anos 80 existiam grupos que possuíam alguma relação com a cultura(o Carecas do Planalto, por exemplo), mas musicalmente, até os dias de hoje, pouco se teve. Com exceção do Tropel (Oi!) que surgiu entre o final da década de 90 e início dos anos 2000. Essa banda foi um marco, sendo a única a tocar música Oi! que se tem registro, se assim não for, é a única cujo trabalho fonográfico é bem desenvolvido e de qualidade, tendo superado fronteiras.
Já a "cena" Street Punk no Distrito Federal, se é que se pode chamar assim, sempre foi muito minguada. Ela ainda está engatinhando, ou apenas anuncia os primeiros sinais de seus passos. Temos ouvido falar de algumas bandas que começam a ensaiar, novas pessoas que tem circulado pelos cenários do DF demostrando alguma afinidade com o som. Mesmo assim, falta apoio, infra-estrutura, faltam bandas, faltam pessoas esclarecidas e sobram desentendimentos. Desentendimentos entre as pessoas e entre as bandas. É lamentável.
V&L) Fontes primárias, como gravações, fanzines, videos, entrevistas e muito mais contribuem para uma história do punk no DF. Como o Oi!/streetpunk surgiu e cresceu em sua região?
CT) O Street Punk no DF surgiu por volta de 99/2000 com algumas poucas pessoas que gostavam do tipo de som. No início não havia muita informação cultural. A aquisição por meio de correspondências e pedidos de discos e CDs vindos de fora foi uma das formas de se ter alcance ao material relacionado. A internet, posteriormente, também foi importante para tornar acessível discografias, bandas, contatos, entrevistas, zines e vídeos.
Como Oi! era algo bastante estigmatizado (e continua sendo), não só entre os Punks mas também no underground do Brasil como um todo, muita gente fazia (e ainda faz) crítica sem saber ao certo do que falava. É senso comum, mau senso ou completa falta de senso. Por aqui não foi diferente e toda essa picuinha serviu de desculpa para por em prática a falta de afinidades. Tomou-se um distanciamento e foram dados nomes aos "bois".
A "cena" Street Punk no DF ainda está pra se consolidar. As manifestações de materiais que formam e alicerçam uma cultura propriamente dita ainda é pontual e esporádica. A banda Causa Torpe faz parte disso, temos lá nossas pretensões e são várias as dificuldades a serem enfrentadas nessa mata fechada.
V&L) Como e quando vocês formaram a banda?
CT) Os integrantes da Causa Torpe já se conheciam de longa data e sempre mantiveram um vínculo pela amizade, gosto musical e rolês. Depois de quase 10 anos “comunhão”, e de muita procrastinação, a banda começou no início do ano de 2009, com CDN na bateria, Problema no baixo e Z.T. na guitarra. Em outubro de 2009 o Nada se juntou efetivamente, para também colaborar com vocais e guitarra.
A partir daí o grupo modificou o nome e deu continuidade nos ensaios. Adotamos uma perspectiva mais universal, que englobasse a nossa perspectiva local, sem perdermos de vista as contradições. Fizemos alguns novos sons e aproveitamos uma gravação feita durante uma gig no início de 2010 para lançar a tal da "demONstage".
V&L) Destaquei as músicas "Sociedade Fracassada", "Sem Medo e Culpa" e "Punição Sem Julgamento" como as melhores de seu trabalho. Mas notei que a última faixa, "Indiferença", é um pouco diferente das outras composições. Sua introdução lembrou-me, vagamente, hardcore americano do início da década de 80. Além de suas influências, o hardcore punk americano dos anos 80 seria uma delas?
CT) Como primeiras influências, citamos as bandas nacionais (Dose Brutal, Vírus 27, Histeria e Garotos)... E inglesas (Cockney Rejects, Cock Sparrer, Vicious Rumours, Crux, Anti Social, Anti Nowhere League, ABH, The Business etc, etc...) mesclado com os clássicos do UK 82 (Exploited, Abrasive Wheels, Riot Squad, One Way System, Threats)...
Agora, com certeza existe uma infinidade de bandas de várias gerações ligadas a essa sonoridade e espelhadas por diversas localidades e em nossa opinião tão interessantes, que poderíamos ficar horas aqui as enumerando (Camera Silens, Ultimo Asalto, Charge 69, Nabat, Suburban Rebels, Discipline, Toxpac, The Templars, The Bruisers, The Virus, etc, etc...).
Sem contar tantas outras de Punk 77 (UK Subs, Sex Pistols, The Clash, The Jam), Metal (Motorhead, Slayer, Metallica, Sodom, Impaled Nazarene), Horror Punk, Psychobilly etc.
Quanto ao Hardcore Americano, com certeza reconhecemos a importância do estilo no cenário musical, nas idéias e no underground. Bandas como Adolescents, Bad Religion, Social Distortion, Poison Idea e Black Flag... a aclamada linha N.Y. do estilo, ligadas à experiência de vida nas ruas (Warzone, Murphy's Law, Cro-Mags e Agnostic Front, etc, etc..) também nos agrada. Essas bandas contribuíram e, em muitos casos, continuam colaborando de forma inquestionável, com criativiade, produções inúmeras, shows e álbuns.
Com relação à música "Indiferença", nós não saberíamos determinar ao certo se em sua concepção houve influência direta do tipo Hardcore Americano, como o mencionado acima. Talvez tenha, talvez não... Valorizamos nossas influências musicais, procuramos ser criteriosos no que serve ou não para a banda, e temos um norte. Mas uma coisa é certa, não nos preocupamos em "engessar" as composições dentro de um padrão fechado de solos, estrofes, melodias etc.
Não há um parâmetro claro, a não ser o nosso gosto. De acordo com isto elas são descartadas ou recicladas. A “indiferença” foi reciclada até o último instante. O conteúdo e a forma do instrumental, devem se adequar bem ao da lírica. Ela é cantada com uma declamação seca, pausada, com versos bem marcados e contínuos, sem muito recurso ao tom melódico ou ao melancólico, e isso parece se fechar bem, como uma esfera, com o título da música. E se nos perguntassem se sabíamos de tudo isso durante a composição dela, ou se era essa a intenção, afirmaríamos que não! Apenas afinamos a música para soar agradável aos nossos ouvidos.
V&L) "Sem medo e Culpa" despertou-me interesse. Não consegui entender, na gravação, a letra, mas gostaria que vocês comentassem sobre esta canção.
CT) Cada um pode, e deve, ouvir e entender de um jeito... Do próprio jeito.
Mas enfim, pra nós trata-se de uma música que fala sobre superação. Do cara que se vê cercado por mil responsabilidades, tarefas, tretas, problemas que se acumulam e se renovam todos os dias.
É uma letra de incentivo à sobrevivência do cotidiano, às pressões, ao tempo etc... a quem tem suas forças sugadas de todas as formas possíveis. Sem medo, sem culpa. Um encorajamento à vontade, tendo a raiva como combustível pra enfrentar tudo isso.
Mas isso é só uma das várias coisas que a letra pode ter. Ela é bem lírica, não tem uma argumentação tão lógica. Ela só toma vida na vida de quem a ouve.
A letra é essa:
Um novo problema a cada hora / Uma nova razão pra te julgar / Um grande esforço pra calar sua voz / Um inimigo, todo dia! // Porque te querem dividido e solitário / Piada fazem da sua vida / Levante-se bastardo, não se deixe enganar / Alguém mais vai ter que pagar //Sem medo e culpa, /Com força e luta, /Impulso, poder e vontade, /Os motivos mudam; a raiva continua!
V&L) Além da banda, quais atividades seus integrantes participam? E como vivem suas rotinas? Ensaiam com frequencia?
V&L) Alguma apresentação fora do Distrito Federal?
CT) Estamos tentando organizar algo em PE e RJ e estamos agilizando alguns outros contatos pelo Brasil a fora. Mas por enquanto nada oficial ainda. Não sabemos das datas. Como não vivemos de música temos que conciliar responsabilidades pessoais com falta de tempo, de dinheiro... Enfim todas as dificuldades que a grande maioria das bandas vivenciam.
CT) Apóiem as bandas undergrounds, ouçam bastante sons, leiam, façam seus contatos e toquem seus próprios projetos.
Hoje é possível ter acesso a todo tipo de material relacionado ao rock, a quantidade é imensa, coisa que até a metade dos anos 90 não era tão fácil conseguir... No entanto fiquem alertas tanto a des-informação quanto a deturpação de idéias que avançam como o vento, varrendo a terra e movendo as nuvens...
Por fim, pedimos desculpas a você, Pierre, e aos leitores do Vontade e Luta se, por acaso, a entrevista parecer maçante, ou a linguagem parecer muito pedante. É que o Vontade e Luta alcança vários horizontes, são leitores de todos os tipos e lugares, por isso tentamos escrever de uma forma mais universal. Esperamos que pessoas de outras regiões possam compreender o conteúdo da entrevista, principalmente outros sul-americanos como nós.
V&L) Muito obrigado!
CT) Nós é que o agradecemos pelo espaço cedido ao Causa Torpe. Quem quiser contatar a banda poderá fazê-lo por meio do email: causatorpe@gmail.com ou acessando o myspace da banda: myspace.com/causatorpepunk.Parabéns pela movimentação em prol do rock rueiro, pelo incentivo, pelas postagens no blog, pelo tempo dedicado, pelos uploads e por abrir oportunidades para as bandas que estão no começo ainda. Longa Vida Oi!
Como Oi! era algo bastante estigmatizado (e continua sendo), não só entre os Punks mas também no underground do Brasil como um todo, muita gente fazia (e ainda faz) crítica sem saber ao certo do que falava. É senso comum, mau senso ou completa falta de senso. Por aqui não foi diferente e toda essa picuinha serviu de desculpa para por em prática a falta de afinidades. Tomou-se um distanciamento e foram dados nomes aos "bois".
A "cena" Street Punk no DF ainda está pra se consolidar. As manifestações de materiais que formam e alicerçam uma cultura propriamente dita ainda é pontual e esporádica. A banda Causa Torpe faz parte disso, temos lá nossas pretensões e são várias as dificuldades a serem enfrentadas nessa mata fechada.
V&L) Como e quando vocês formaram a banda?
CT) Os integrantes da Causa Torpe já se conheciam de longa data e sempre mantiveram um vínculo pela amizade, gosto musical e rolês. Depois de quase 10 anos “comunhão”, e de muita procrastinação, a banda começou no início do ano de 2009, com CDN na bateria, Problema no baixo e Z.T. na guitarra. Em outubro de 2009 o Nada se juntou efetivamente, para também colaborar com vocais e guitarra.
A partir daí o grupo modificou o nome e deu continuidade nos ensaios. Adotamos uma perspectiva mais universal, que englobasse a nossa perspectiva local, sem perdermos de vista as contradições. Fizemos alguns novos sons e aproveitamos uma gravação feita durante uma gig no início de 2010 para lançar a tal da "demONstage".
V&L) Fale-me sobre seus shows. Alguns memoráveis e outros nem tanto?
CT) Tocamos em um festival, o BSB Oi!, no início do ano de 2010. Dividimos palco com o Bandeira de Combate, Brassic e Ação Hostil. Foi um show bacana que serviu para observarmos o nosso desempenho ao vivo, para gravarmos a nossa demo, conhecermos várias pessoas e vermos a quantas anda a cena no Brasil... Muito ainda pode ser feito.
Quanto aos outros shows... A verdade é que não tivemos muitas oportunidades de participar de gigs sem que estivéssemos diretamente envolvidos na produção. Os eventos abertos ao público ou fechados em bares são, em sua grande maioria, produzidos e promovidos por pessoas ou grupos totalmente desentendidos daquilo que vivemos e somos.
Apesar das dificuldades, isso nunca foi lá alvo de grandes preocupações nossas, aliás, desde o começo já tínhamos noção do boicote e das baboseiras com que iríamos nos defrontar. Enfim... Eles que se explodam... Queremos é fazer mais pelo que apreciamos... Quem sabe, pra ver esse estado de coisas, de marasmo e de tédio se modificando lá na frente.
Quanto aos outros shows... A verdade é que não tivemos muitas oportunidades de participar de gigs sem que estivéssemos diretamente envolvidos na produção. Os eventos abertos ao público ou fechados em bares são, em sua grande maioria, produzidos e promovidos por pessoas ou grupos totalmente desentendidos daquilo que vivemos e somos.
Apesar das dificuldades, isso nunca foi lá alvo de grandes preocupações nossas, aliás, desde o começo já tínhamos noção do boicote e das baboseiras com que iríamos nos defrontar. Enfim... Eles que se explodam... Queremos é fazer mais pelo que apreciamos... Quem sabe, pra ver esse estado de coisas, de marasmo e de tédio se modificando lá na frente.
V&L) Destaquei as músicas "Sociedade Fracassada", "Sem Medo e Culpa" e "Punição Sem Julgamento" como as melhores de seu trabalho. Mas notei que a última faixa, "Indiferença", é um pouco diferente das outras composições. Sua introdução lembrou-me, vagamente, hardcore americano do início da década de 80. Além de suas influências, o hardcore punk americano dos anos 80 seria uma delas?
CT) Como primeiras influências, citamos as bandas nacionais (Dose Brutal, Vírus 27, Histeria e Garotos)... E inglesas (Cockney Rejects, Cock Sparrer, Vicious Rumours, Crux, Anti Social, Anti Nowhere League, ABH, The Business etc, etc...) mesclado com os clássicos do UK 82 (Exploited, Abrasive Wheels, Riot Squad, One Way System, Threats)...
Agora, com certeza existe uma infinidade de bandas de várias gerações ligadas a essa sonoridade e espelhadas por diversas localidades e em nossa opinião tão interessantes, que poderíamos ficar horas aqui as enumerando (Camera Silens, Ultimo Asalto, Charge 69, Nabat, Suburban Rebels, Discipline, Toxpac, The Templars, The Bruisers, The Virus, etc, etc...).
Sem contar tantas outras de Punk 77 (UK Subs, Sex Pistols, The Clash, The Jam), Metal (Motorhead, Slayer, Metallica, Sodom, Impaled Nazarene), Horror Punk, Psychobilly etc.
Quanto ao Hardcore Americano, com certeza reconhecemos a importância do estilo no cenário musical, nas idéias e no underground. Bandas como Adolescents, Bad Religion, Social Distortion, Poison Idea e Black Flag... a aclamada linha N.Y. do estilo, ligadas à experiência de vida nas ruas (Warzone, Murphy's Law, Cro-Mags e Agnostic Front, etc, etc..) também nos agrada. Essas bandas contribuíram e, em muitos casos, continuam colaborando de forma inquestionável, com criativiade, produções inúmeras, shows e álbuns.
Com relação à música "Indiferença", nós não saberíamos determinar ao certo se em sua concepção houve influência direta do tipo Hardcore Americano, como o mencionado acima. Talvez tenha, talvez não... Valorizamos nossas influências musicais, procuramos ser criteriosos no que serve ou não para a banda, e temos um norte. Mas uma coisa é certa, não nos preocupamos em "engessar" as composições dentro de um padrão fechado de solos, estrofes, melodias etc.
Não há um parâmetro claro, a não ser o nosso gosto. De acordo com isto elas são descartadas ou recicladas. A “indiferença” foi reciclada até o último instante. O conteúdo e a forma do instrumental, devem se adequar bem ao da lírica. Ela é cantada com uma declamação seca, pausada, com versos bem marcados e contínuos, sem muito recurso ao tom melódico ou ao melancólico, e isso parece se fechar bem, como uma esfera, com o título da música. E se nos perguntassem se sabíamos de tudo isso durante a composição dela, ou se era essa a intenção, afirmaríamos que não! Apenas afinamos a música para soar agradável aos nossos ouvidos.
V&L) "Sem medo e Culpa" despertou-me interesse. Não consegui entender, na gravação, a letra, mas gostaria que vocês comentassem sobre esta canção.
CT) Cada um pode, e deve, ouvir e entender de um jeito... Do próprio jeito.
Mas enfim, pra nós trata-se de uma música que fala sobre superação. Do cara que se vê cercado por mil responsabilidades, tarefas, tretas, problemas que se acumulam e se renovam todos os dias.
É uma letra de incentivo à sobrevivência do cotidiano, às pressões, ao tempo etc... a quem tem suas forças sugadas de todas as formas possíveis. Sem medo, sem culpa. Um encorajamento à vontade, tendo a raiva como combustível pra enfrentar tudo isso.
Mas isso é só uma das várias coisas que a letra pode ter. Ela é bem lírica, não tem uma argumentação tão lógica. Ela só toma vida na vida de quem a ouve.
A letra é essa:
Um novo problema a cada hora / Uma nova razão pra te julgar / Um grande esforço pra calar sua voz / Um inimigo, todo dia! // Porque te querem dividido e solitário / Piada fazem da sua vida / Levante-se bastardo, não se deixe enganar / Alguém mais vai ter que pagar //Sem medo e culpa, /Com força e luta, /Impulso, poder e vontade, /Os motivos mudam; a raiva continua!
V&L) É bastante habitual que bandas da cena Oi! e punk tenham algum ou total envolvimento com alguma causa política. Por que o nome Causa Torpe? Como vocês encaram a política? Estaria relacionada, diretamente, com a banda ou não?
CT) Acreditamos que essa seja a pergunta mais difícil de responder. Não por falta de uma resposta satisfatória ou falta de reflexão sobre o assunto. Mas pela dificuldade de nos fazer entender.
É difícil falar sobre isso, primeiro por não termos uma posição tradicional, de direita, esquerda, centro ou terceira posição. E é política a atitude de rejeitar a posição cômoda do silêncio, arregaçar as mangas e entregar a cara a tapas falando o que achamos que deve ser dito. Não apenas por expressão individual, auto realização e coisas do tipo, mas por nos reconhecer como sujeitos portadores de uma consciência e da responsabilidade de dar volume ao coro das pessoas que, como nós, são sufocadas pela mediocrização das relações e dos modelos, pelo predomínio dos cretinos no mundo, pelas hienas sedentas por cifrões, e pelas estruturas sociais e morais que tanto mal tem causado às pessoas em geral. Somos parte dos que vão na contra mão do rebanho, que não se cansam de denunciar
Segundo, é difícil falar sobre isso por conta da preguiça mórbida que é despertada nas pessoas logo que elas se deparam com a complexidade do assunto e a dinâmica de raciocínio que é exigida para a compreensão desse tema. E o sentido do termo política tem tomado cada vez mais claridade. Não dá pra falar só em posição partidária. Chama-se de política a questão ambiental, o combate à violência e exploração sexual, ao tráfico de pessoas e à violência familiar. Uma banda como o The Blood, por exemplo, tem adotado uma posição política, dentro de orientação filosófica que existe há séculos antes de qualquer “esquerda” e “direita” que conhecemos. O Humanismo Secular (que é essa orientação filosófica do The Blood), para os mais conservadores é “de esquerda”, para os revolucionários mais radicais é “conservador”. Este exemplo mostra como esses termos, forjados em um contexto tão diferente do de hoje, são impotentes diante da situação atual, não servem para compreender as coisas que existem hoje, e nem as coisas de ontem, apesar de nascerem delas.
A Causa Torpe é uma banda livre de partidos, temos nossas preferências e nossos inimigos. “Alza tu Bandera” diz um verso de música de uma banda da qual gostamos muito. De certa forma, é isso o que estamos tentando fazer.
O termo "causa torpe" é um derivado do seu equivalente em latim, designando a caracterização de motivos que levam a prática de ações ilícitas e desonestas. Motivo torpe, motivo tolo, causa banal. Todos os “grandiosos acontecimentos”, ao longo da história, são marcados por sujeiras e mentiras, que são convenientemente escondidas e nunca nos são contadas. Todos os grandiosos acontecimentos são fraudes.
Nós somos os tributários da derrota. A herança dos vitoriosos no passado serviu aos que dominam, serviu de força para continuarem nos dominando. A história que escutamos, das grandes batalhas e grandes conquistas, é a história da nossa derrota, desde o nosso antepassado (histórico) mais remoto. A questão é vingarmos a morte de cada um deles, tomarmos para nós a caneta que escreve a história, libertar a alma deles que está aprisionada pela mentira, e sermos nós os vitoriosos. Parece não ser esse (e se já foi, não é mais) o sentido da existência das posições políticas mais radicais, aquelas que são plenas de grandes sonhos.
A Democracia Liberal, a corrente dominante dos nossos dias, acredita que o Lucro, o livre comércio, a livre iniciativa e a liberdade de expressão devem ser defendidos a todo o custo, desde que isso não atrapalhe os dois primeiros. O seu objetivo é a liberdade individual. Outro dos grandes sonhos.
Tudo isso se parece um tanto quanto uma desculpa para que sempre haja a possibilidade de matar e estuprar a todo o tipo de indefeso, e à vontade.
Cabe ressaltar aqui que não tomamos nossa visão, pessoal, de vida, como padrão ou regra a ser seguida pelos outros. Nós mesmos pensamos de formas diferentes, mas com extensas áreas conexas.
...Quando, por exemplo, a produção de automóveis consegue, em menos de uma década, ultrapassar a quantidade de pessoas que dirigem, há algo de errado. É realmente necessário tanto? Todo o trabalho, toda descoberta, a ciência, a filosofia têm servido pra quê? Para o suicídio! Aliás, tem servido para o extermínio, para a possibilidade do homicídio e do gozo com o sofrimento alheio! Tudo o que existe de mais verdadeiramente alto, nobre e bom na alma humana não tem sido posto em prática se não na forma final de um CRIME com agravamento de Causa Torpe.
Não vemos seriedade e nem futuro em qualquer linha política atual ou passada. Somos uma banda apartidária, anti-sistema e auto-gestionável. Mas partimos de uma visão nossa, não queremos impor a ninguém adotar a nossa perspectiva e passar a enxergar como enxergamos. E também, nada que foi dito é a nossa palavra final sobre o que pensamos. Estamos sujeitos a mudar de opinião assim que os elementos que a constroem mudarem. Sabemos que todos – todos!- caminhamos inevitavelmente para a morte, por que não fazer da vida algo mais radicalmente fascinante?
É difícil falar sobre isso, primeiro por não termos uma posição tradicional, de direita, esquerda, centro ou terceira posição. E é política a atitude de rejeitar a posição cômoda do silêncio, arregaçar as mangas e entregar a cara a tapas falando o que achamos que deve ser dito. Não apenas por expressão individual, auto realização e coisas do tipo, mas por nos reconhecer como sujeitos portadores de uma consciência e da responsabilidade de dar volume ao coro das pessoas que, como nós, são sufocadas pela mediocrização das relações e dos modelos, pelo predomínio dos cretinos no mundo, pelas hienas sedentas por cifrões, e pelas estruturas sociais e morais que tanto mal tem causado às pessoas em geral. Somos parte dos que vão na contra mão do rebanho, que não se cansam de denunciar
Segundo, é difícil falar sobre isso por conta da preguiça mórbida que é despertada nas pessoas logo que elas se deparam com a complexidade do assunto e a dinâmica de raciocínio que é exigida para a compreensão desse tema. E o sentido do termo política tem tomado cada vez mais claridade. Não dá pra falar só em posição partidária. Chama-se de política a questão ambiental, o combate à violência e exploração sexual, ao tráfico de pessoas e à violência familiar. Uma banda como o The Blood, por exemplo, tem adotado uma posição política, dentro de orientação filosófica que existe há séculos antes de qualquer “esquerda” e “direita” que conhecemos. O Humanismo Secular (que é essa orientação filosófica do The Blood), para os mais conservadores é “de esquerda”, para os revolucionários mais radicais é “conservador”. Este exemplo mostra como esses termos, forjados em um contexto tão diferente do de hoje, são impotentes diante da situação atual, não servem para compreender as coisas que existem hoje, e nem as coisas de ontem, apesar de nascerem delas.
A Causa Torpe é uma banda livre de partidos, temos nossas preferências e nossos inimigos. “Alza tu Bandera” diz um verso de música de uma banda da qual gostamos muito. De certa forma, é isso o que estamos tentando fazer.
O termo "causa torpe" é um derivado do seu equivalente em latim, designando a caracterização de motivos que levam a prática de ações ilícitas e desonestas. Motivo torpe, motivo tolo, causa banal. Todos os “grandiosos acontecimentos”, ao longo da história, são marcados por sujeiras e mentiras, que são convenientemente escondidas e nunca nos são contadas. Todos os grandiosos acontecimentos são fraudes.
Nós somos os tributários da derrota. A herança dos vitoriosos no passado serviu aos que dominam, serviu de força para continuarem nos dominando. A história que escutamos, das grandes batalhas e grandes conquistas, é a história da nossa derrota, desde o nosso antepassado (histórico) mais remoto. A questão é vingarmos a morte de cada um deles, tomarmos para nós a caneta que escreve a história, libertar a alma deles que está aprisionada pela mentira, e sermos nós os vitoriosos. Parece não ser esse (e se já foi, não é mais) o sentido da existência das posições políticas mais radicais, aquelas que são plenas de grandes sonhos.
A Democracia Liberal, a corrente dominante dos nossos dias, acredita que o Lucro, o livre comércio, a livre iniciativa e a liberdade de expressão devem ser defendidos a todo o custo, desde que isso não atrapalhe os dois primeiros. O seu objetivo é a liberdade individual. Outro dos grandes sonhos.
Tudo isso se parece um tanto quanto uma desculpa para que sempre haja a possibilidade de matar e estuprar a todo o tipo de indefeso, e à vontade.
Cabe ressaltar aqui que não tomamos nossa visão, pessoal, de vida, como padrão ou regra a ser seguida pelos outros. Nós mesmos pensamos de formas diferentes, mas com extensas áreas conexas.
...Quando, por exemplo, a produção de automóveis consegue, em menos de uma década, ultrapassar a quantidade de pessoas que dirigem, há algo de errado. É realmente necessário tanto? Todo o trabalho, toda descoberta, a ciência, a filosofia têm servido pra quê? Para o suicídio! Aliás, tem servido para o extermínio, para a possibilidade do homicídio e do gozo com o sofrimento alheio! Tudo o que existe de mais verdadeiramente alto, nobre e bom na alma humana não tem sido posto em prática se não na forma final de um CRIME com agravamento de Causa Torpe.
Não vemos seriedade e nem futuro em qualquer linha política atual ou passada. Somos uma banda apartidária, anti-sistema e auto-gestionável. Mas partimos de uma visão nossa, não queremos impor a ninguém adotar a nossa perspectiva e passar a enxergar como enxergamos. E também, nada que foi dito é a nossa palavra final sobre o que pensamos. Estamos sujeitos a mudar de opinião assim que os elementos que a constroem mudarem. Sabemos que todos – todos!- caminhamos inevitavelmente para a morte, por que não fazer da vida algo mais radicalmente fascinante?
V&L) Além da banda, quais atividades seus integrantes participam? E como vivem suas rotinas? Ensaiam com frequencia?
CT) Ensaiamos durante os finais de semana, nos encontramos sempre pelas cidades cujos integrantes vivem (Taguatinga, Ceilândia e Samambaia) damos muitos rolês, vamos aos shows que queremos ir, mas tudo nos finais de semana. Durante a semana todos os integrantes estão envolvidos na vida mundana comum: trabalho, estudos, família e etc...V&L) Sua demo "On Stage" é bem gravada, mas a banda estaria preparando algum material de estúdio?CT) O demONstage foi a forma mais viável que encontramos naquele momento para dar um primeiro passo em termos de gravação para a Causa Torpe. Ainda assim, não podemos deixar de reconhecer que conseguimos colher bons frutos no que diz respeito a contatos, projetos e divulgação para a banda com aquele registro ao vivo. Partindo da demo resolvemos lançar o myspace que na nossa opinião proporcionou também um ótimo retorno.
Um pensamento consensual que temos é o de que devemos passar o som a quem deseja ouvi-lo da melhor forma possível. Para isso planejamos entrar em estúdio até dezembro de 2010 e gravar aquelas faixas da demo, bem como as outras que surgiram ou só foram tocadas no palco.
Temos a pretensão de fazê-lo com ou sem apoio extra-banda, em um formato de melhor qualidade, como um “full” em estúdio, melhor tocado e gravado mais profissionalmente. Visamos o lançamento para o ano de 2011, com uma prensagem razoável e um bom número de cópias... Quem viver verá... rs.
Um pensamento consensual que temos é o de que devemos passar o som a quem deseja ouvi-lo da melhor forma possível. Para isso planejamos entrar em estúdio até dezembro de 2010 e gravar aquelas faixas da demo, bem como as outras que surgiram ou só foram tocadas no palco.
Temos a pretensão de fazê-lo com ou sem apoio extra-banda, em um formato de melhor qualidade, como um “full” em estúdio, melhor tocado e gravado mais profissionalmente. Visamos o lançamento para o ano de 2011, com uma prensagem razoável e um bom número de cópias... Quem viver verá... rs.
V&L) Alguma apresentação fora do Distrito Federal?
CT) Estamos tentando organizar algo em PE e RJ e estamos agilizando alguns outros contatos pelo Brasil a fora. Mas por enquanto nada oficial ainda. Não sabemos das datas. Como não vivemos de música temos que conciliar responsabilidades pessoais com falta de tempo, de dinheiro... Enfim todas as dificuldades que a grande maioria das bandas vivenciam.
V&L) Por favor, digam suas palavras finais para esta entrevista!
CT) Apóiem as bandas undergrounds, ouçam bastante sons, leiam, façam seus contatos e toquem seus próprios projetos.
Hoje é possível ter acesso a todo tipo de material relacionado ao rock, a quantidade é imensa, coisa que até a metade dos anos 90 não era tão fácil conseguir... No entanto fiquem alertas tanto a des-informação quanto a deturpação de idéias que avançam como o vento, varrendo a terra e movendo as nuvens...
Por fim, pedimos desculpas a você, Pierre, e aos leitores do Vontade e Luta se, por acaso, a entrevista parecer maçante, ou a linguagem parecer muito pedante. É que o Vontade e Luta alcança vários horizontes, são leitores de todos os tipos e lugares, por isso tentamos escrever de uma forma mais universal. Esperamos que pessoas de outras regiões possam compreender o conteúdo da entrevista, principalmente outros sul-americanos como nós.
V&L) Muito obrigado!
CT) Nós é que o agradecemos pelo espaço cedido ao Causa Torpe. Quem quiser contatar a banda poderá fazê-lo por meio do email: causatorpe@gmail.com ou acessando o myspace da banda: myspace.com/causatorpepunk.Parabéns pela movimentação em prol do rock rueiro, pelo incentivo, pelas postagens no blog, pelo tempo dedicado, pelos uploads e por abrir oportunidades para as bandas que estão no começo ainda. Longa Vida Oi!
Aqui, disponibilizamos a demo do Causa Torpe!
Causa Torpe - "demONstage" (2010) - http://www.megaupload.com/?d=SCO57ZCK
Contatos: myspace.com/causatorpepunk
Hammerboiz - "Steel City Brewed" (?)
Um dos mais antigos lançamentos da Pure Impact! Lembro-me quando escutei este álbum, pela primeira vez, e ficara impressionado com suas composições! Um trabalho bem executado! Para quem não conhece Oi! canadense, esta é uma de suas melhores referências! Uma boa mescla de punk-rock e rock´n´roll, e com um bom feeling!
Vírus 27 - "Represa Billings" (videoclip)
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